sábado, 23 de maio de 2009

ernst tugendhat

Se é verdade que só se pode apresentar alguém à Filosofia Analítica da Linguagem ou a qualquer outro tipo de filosofia constrastando-a com outros modos de fazer Filosofia, então isso afeta a questão sobre qual linha de pensamento deve ser escolhida para ilustrá-la. Não podemos nos contentar com qualquer exemplo. Ao confrontar o filosofar analítico-lingüístico com outras formas fazê-lo, não confrontamos apenas métodos. As posições filosóficas importantes do passado tomavam como ponto de partida certas questões substantivas fundamentais, nas quais o campo de possíveis questões filosóficas se centrava e se organizava. no caso da Filosofia Analítica da Linguagem, pode estar pouco clara qual é a sua questão substantiva central, se é que ela tem uma própria. Podemos, no entanto, esperar que seja precisamente na confrontação com posições filosóficas anteriores que o filosofar analítico- lingüístico encontrará sua própria questão central. E isso significa que é somente nesse confronto que ela irá se encontrar.

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