sábado, 10 de outubro de 2009

Immanuel Kant

O juízo estudado aqui por Kant não é o julgamento cognitivo (que tem a ver com uma Crítica da Razão Pura), mas o reflectivo, a julgar pelo humor como objetivamente válido.Com isso, a possibilidade de juízos sintéticos a priori, testado em duas outras Críticas para o conhecimento e a moralidade, estende-se ao reino do sentimento. Este tipo de juízo reflexivo não procura conhecer ou identificar objetos, mas sim, regras de liberdade e sem se importar com a finalidade.Há um objetivo formal ou subjetivo: a beleza, e uma verdadeira finalidade ou objetivo: perfeição. A doutrina estética de Kant está na investigação da primeira, enquanto o estudo da perfeição leva a uma profunda concepção teleológica da natureza. Já o simples fato de fundamentar e desenvolver uma das maiores e mais grandiosas teorias estéticas em toda história da filosofia, atribui excepcional importância a este livro, também qualificada para a sua interpretação da finalidade natural. A Crítica da Faculdade de Julgar estende uma ponte entre A Crítica da Razão Pura e da Crítica da Razão Prática, completa e dá um toque final ao complexo sistema de Kant.

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