sábado, 2 de maio de 2009

Darcy Ribeiro

O etnólogo, antropólogo, professor, educador, ensaísta e romancista mineiro Darcy Ribeiro (1922-1997), foi eleito à Academia Brasileira de Letras em 1992 e possui uma vasta obra publicada e traduzida para diversos idiomas. Dentre as obras, estão: Culturas e línguas indígenas do Brasil (1957 ), A política indigenista brasileira (1962), O processo civilizatório - Etapas da evolução sócio-cultural (1978), Os brasileiros - Teoria do Brasil (1972), O povo brasileiro - A formação e o sentido do Brasil (1995), Maíra (1976), O mulo (1981), Aos trancos e barrancos - Como o Brasil deu no que deu (1985), A fundação do Brasil - 1500/1700 –(1992,colaboração), O Brasil como problema (1995), Plano orientador da Universidade de Brasília (1962), Nossa escola é uma calamidade (1984), dentre outras.Na obra “América Latina: a pátria grande”, Darcy aborda questionamentos acerca da existência da América Latina, tipologia política latino-americana, a nação latino-americana, civilização e desenvolvimento e a civilização emergente das reveliões éticnas, da uniformidade e sigularidade, o avassalamnto, as configurações histórico-culturais, os conflitos interétnicos, os desepenhos civilizatórios, os desafios cruciais, as revoluções cultrais e a irracionalidade econômica
Por que o Brasil ainda não deu certo? Quando chegou ao exílio no Uruguai, em abril de 1964, Darcy Ribeiro queria responder a essa pergunta na forma de um livro-painel sobre a formação do povo brasileiro e sobre as configurações que ele foi tomando ao longo dos séculos. A resposta veio com este que é o seu livro mais ambicioso. Trata-se de uma tentativa de tornar compreensível, por meio de uma explanação histórico-antropológica, como os brasileiros se vieram fazendo a si mesmos para serem o que hoje somos. Uma nova Roma, lavada em sangue negro e sangue índio, destinada a criar uma esplêndida civilização, mestiça e tropical, mais alegre, porque mais sofrida, e melhor, porque assentada na mais bela província da Terra

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