terça-feira, 28 de abril de 2009

Alain Prochiantz

http://www.biologie.ens.fr/desndn/
ele tem um livro escrito em português que chama... as anatomias do pensamento...Observemos uma lula face a um predador: movimento de recuo, agitação dos tentáculos, jacto de tinta, aproveitamento de alguns segundos conseguidos pela obstinação por uma fuga perdida e a procura de um esconderijo. Muito francamente, não diríamos que ela pensa?É evidente, sabemos bem que este comportamento não resulta de uma reflexão desencadeada pela visão do sinal inimigo. O molusco não tem consciência dos seus actos, pelo menos no sentido em que nós, os seres humanos, entendemos este termo. Não se pode negar que somos um produto da evolução das espécies e que - isto pode não agradar, mas é assim - partilhamos um passado comum com o polvo ou ainda com a mosca.Mesmo que a estrutura do nosso córtex e a invenção da linguagem permitam que sejamos nós a escrever sobre os polvos (ou as moscas) e não o inverso, ressalta que estes parentescos evolutivos tal como com outras espécies animais, incluindo os invertebrados, têm qualquer coisa para nos ensinar sobre a natureza do nosso pensamento..


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